Transformação digital: como o ágil facilita esse processo nas empresas

Transformação digital consiste em utilizar tecnologia com o objetivo de criar novas soluções para problemas que já existem. Nas empresas, ela se dá em 3 dimensões: processos, sistemas e pessoas. Ou seja, é por meio da transformação digital que é possível desburocratizar etapas e setores, aumentar a produtividade, otimizar processos e dar mais espaço para o desenvolvimento das soft skills 

Em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, ficou ainda mais evidente o papel da transformação digital como responsável por garantir a sobrevivência de muitas empresas. Afinal, por conta do isolamento muitos trabalharam de forma remota pela primeira vez, passaram a usar aplicativos para fazer compras, pagar as contas e também se comunicar com familiares e colegas.  

Áreas de tecnologia capacitadas e preparadas para uma transformação digital contínua e a escolha de parceiros que acelerem estes processos certamente devem fazer parte das competências básicas das organizações de qualquer setor daqui para frente”, afirma Edson Kalaf, sócio-diretor da OPUS Software em entrevista ao portal Insper 

Portanto, nesse post você confere como a pandemia impactou os processos de transformação digital nas empresas, as expectativas para o Brasil de acordo com a Mckinsey e também como as metodologias ágeis podem contribuir para o processo de transformação digital na sua empresa.  

 

O que é transformação digital? 

Assim como no nosso cotidiano, a tecnologia também é responsável por trazer mais agilidade e produtividade para o trabalho. Por isso, dizemos que a transformação digital é uma forma de incorporar soluções tecnológicas para melhorar a resolução de problemasgarantindo um fluxo de trabalho mais fluído.  

Você pode adotar uma série de estratégias para adotar a transformação digital. Entretanto, é importante ter em mente que essas ações precisam ativar pelo menos uma alavanca-chave de valor dentro da organização. De acordo com a McKinsey, são elas:  

  1. Modelos de negócio: formas de operação para construir novos modelos econômicos;  

  2. Conectividade: engajamento em tempo real;  

  3. Processos: foco em agilidade, automação e experiência do cliente;  

  4. Analytics: maior adesão à cultura de dados para melhorar o processo de tomada de decisão 

Além de considerar o peso estratégico de cada uma dessas alavancas, é necessário entender qual o impacto das ações para as áreas da empresa. Isso porque, muitas estratégias acabam se centralizando em apenas um setor, de forma que não é possível perceber o real potencial de impacto da transformação digital. Por isso, é importante considerar as 4 dimensões abaixo:  

  • Estratégia: consciência de mudança; oportunidades de crescimento; criação de um roadmap específico.  

  • Capacidades: jornada do cliente; foco na geração de valor; uso de dados para criação de estratégias de marketing e vendas.  

  • Organização: estrutura; colaboração entre negócio e tecnologia; governança e métricas.  

  • Cultura: agilidade; colaboração; teste e aprendizado; mentalidade baseada em dados.  

Até porque, além dos benefícios que já citamos acima, a transformação digital também impacta diretamente no bolso das organizações.  

Para se ter uma ideia, de acordo com a McKinsey, os líderes em maturidade digital no mundo apresentam desempenho superior, com taxa de crescimento EBITA até 5 vezes maior em comparação às demais empresas.  

A taxa EBITA vem do inglês “earnings before interest, taxes, depreciation and amortization” ou lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, que é um indicador utilizado para avaliar empresas de capital aberto.  

Impactos da pandemia na transformação digital nas empresas 

A pandemia do novo coronavírus foi responsável por impactar a sociedade em diversas esferasNo mundo corporativo não seria diferente, já que muitas empresas passaram a aderir ao trabalho remoto, com o objetivo de respeitar as medidas de isolamento social. De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, 7,9 milhões de brasileiros estão trabalhando de casa.  

O período de transição para o home office foi marcado por muitas incertezas, adaptaçõescriação de rituais e adoção de ferramentas que pudessem tornar o trabalho possível. “Empresas e gestores que não acreditavam no potencial e na eficiência do trabalho remoto foram obrigados a adotá-lo e a grande maioria, certamente, vai se surpreender com bons resultados” comentou Edson Kalaf, sócio-diretor da OPUS Software na entrevista ao portal Insper 

Assim, além de gerar novas necessidades no mercado e também abrir algumas brechas na cibersegurança e segurança de dados nas organizações, a pandemia também evidenciou a necessidade da transformação digital.  

A pandemia criou um cenário imediato de necessidades relacionadas à tecnologia: trabalho remoto dos colaboradores, atendimento remoto a clientes, novos serviços específicos, entre outros”, comenta Kalaf.  

Como ainda estamos passando pela pandemia e enfrentando as consequências dela, é difícil enxergar com clareza quais são os verdadeiros impactos desse momento para o mundo corporativo. Entretanto, ficou claro que a tecnologia foi uma das grandes responsáveis pela sobrevivência das empresas 

Um exemplo disso foi o setor financeiro. De acordo com um estudo realizado pela Ciab Febraban cerca de 74% das transações bancárias feitas pelos clientes pessoas físicas foram realizadas pelos canais digitais no mês de abril de 2020. 67% das transações analisadas nesse mês foram feitas por meio de smartphones e no mobile banking a alta foi de 22%.  

Recentemente, um estudo realizado pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com Oasis Lab Innovation Spacerevelou que durante a pandemia, os investimentos do setor em transformação digital cresceu 87%. De acordo com a pesquisa, as inovações tinham como objetivo melhorar o atendimento ao consumidor, portanto 94% dos entrevistados investiram em novas soluções em meios de pagamento e 77% na análise de dados no ambiente online.  


Expectativas e diretrizes para o Brasil, de acordo com a McKinsey

A consultoria Mckinsey realizou uma pesquisa com o objetivo de entender o efeito do processo de digitalização no Brasil. O estudo foi feito com 124 empresas de grande e médio porte em diversos setores, para que fosse possível obter um bom panorama de como está o país nesse quesito. Os insights gerados foram:  

Líderes digitais também têm melhor desempenho financeiro

As empresas líderes em maturidade digital no Brasil alcançam uma taxa de crescimento do EBITA até 3 vezes maior que as demais empresas (globalmente, como já comentamos, líderes digitais cresceram 5 vezes mais do que as demais empresas).  

Analisando esse dado isoladamente, a impressão que temos é que a diferença não é tão grande, ainda mais tendo em vista o grande número de empresas brasileiras que passaram a concentrar os investimentos em tecnologia digital para ganhar mais eficiência e melhorar a experiência do cliente.  

Entretanto, o comparativo entre a maturidade das empresas dentro do Brasil revela que, apesar de as líderes de mercado estarem mais próximas dos níveis globais, para aquelas que são menos maduras existe um grande distanciamento.  

De acordo com o estudo, a maior diferença identificada entre essas empresas é justamente na dimensão da Organizaçãoque está relacionada às mudanças estruturais que envolvem cultura, gestão, governança, disponibilidade, talentos e técnica.  

A transformação digital tem natureza complementar 

As empresas líderes em maturidade digital entendem que esse processo de transformação envolve a organização como um todo e não apenas a resolução ou implementação de uma nova tecnologia de forma pontual, se destacando nas seguintes áreas:  

  • Estrutura organizacional: definição clara de papéis e responsabilidades, implementação de estratégias;  

  • Experimentação: incentivos à inovação, criatividade, correndo riscos quando necessário;  

  • Jornada do cliente: atendimento de todas as necessidades e expectativas ao longo do processo da jornada de compra.  

Enquanto isso, as empresas com menor maturidade digital tentem a priorizar as seguintes áreas:  

  • Consciência da mudança: entendimento de que a transformação digital é necessária e pode impactar o negócio;  

  • Orientação externa: uso de soluções e realização de parcerias para a potencialização do uso de dados;  

  • Centralidade do clienteaperfeiçoamento dos principais pontos de interação da jornada do cliente.  

A maturidade digital pode estar relacionada ao setor de atuação

De acordo com a pesquisa, no Brasil, três setores despontam quando o assunto é maturidade digital, são eles: serviços financeiros, varejo e telecomunicações e tecnologia.  

Essas áreas são as mais afetadas pelo comportamento e necessidade do cliente, além de serem mercados supercompetitivos, o que pode justificar o fato de esses setores terem uma pontuação acima da média.  

Pensando na recém implementação do open banking no Brasil, essa é uma boa notícia para as instituições financeiras. O open banking é uma iniciativa global de descentralização das informações financeiras, que permite que os clientes possam compartilhar suas informações com outras instituições, por meio de uma api open banking 

Como o open banking está diretamente relacionado à transformação digital, é possível observar que ele irá, de fato, mexer com as alavancas-chave de valor do negócio, potencializado o uso de dados para a criação de novas estratégias que contemplem as necessidades dos clientes, permitindo também a criação de novos modelos de negócio. Portanto, vale a pena fica de olho nas transformações que estão para acontecer nesse mercado.  

>>Leitura recomendada: Coopetição: a cooperação aliada à competição 

 

Uso de metodologias ágeis  

Agora que nós já temos uma boa perspectiva em relação à relevância da transformação digital e qual é a situação no Brasilnós podemos falar sobre alguns frameworks e estratégias que você pode utilizar para definir a sua estratégia e saber como metrificar os resultados obtidos.  

Pensando nisso, vamos começar com as metodologias ágeis! O Manifesto Ágil foi criado em 2001 por um grupo de desenvolvedores, com o objetivo de melhorar os processos de desenvolvimento de software. Os 4 principais valores do ágil são:  

  1. Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas; 

  2. Software em funcionamento mais que documentação abrangente; 

  3. Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos; 

  4. Responder a mudanças mais que seguir um plano 

Certo! Mas como a transformação digital e os métodos ágeis se relacionam? O ponto é que, de acordo com o portal Enterprisers Projetc, a maioria das iniciativas de transformação falham não por conta da tecnologia em si, mas porque faltam métodos ágeis que possibilitem o aproveitamento de todos os benefícios dessa iniciativa 

organização acaba negligenciando novas formas de resolver problemas, não realizando testes A/B ou mesmo adotando esses valores ágeis na gestão do dia a dia. 

Ou seja, as 4 dimensões elencadas pela Mckinseyestratégia, capacidade, organização e cultura são fundamentais para que as empresas consigam atingir níveis cada vez mais altos de maturidade digital 

Como o ágil já se consagrou no mercado – não apenas nas áreas de desenvolvimento e tecnologia, diga-se de passagem – como uma forma de melhorar a produtividade, garantir que os processos não sejam burocráticos demais para entregar mais valor para o cliente final, ele é um ótimo aliado para a transformação digital. 

Além disso, vale a pena ressaltar que as inciativas de transformação digital dentro de uma organização não podem ser encabeçadas ou adotadas exclusivamente nas áreas de tecnologia ou desenvolvimento, justamente porque em vez de integrar as áreas e aprofundar o relacionamento a iniciativa mais restrita acaba apenas adquirindo valor operacional, perdendo todo seu potencial de inovação e criação de uma cultura ágil e tecnológica.  

 

>>Leitura recomendada: Sensemaking: como analisar o contexto em projetos ágeis

Customer Centric: um caminho para a transformação digital 

As empresas podem ser mais efetivas em suas empreitadas de transformação digital se focarem na experiência do consumidor. De acordo com esse artigo da Forbesesse é um foco interessanteporque a jornada de compra de um cliente acaba se relacionando com a empresa de ponta a ponta, o que torna a relação de causa e consequência muito mais clara.  

Isso acontece porque garantir que o cliente faça uma boa jornada de compra acaba impactando diretamente nas metas financeiras das empresas. Assim, as organizações já sabem quais são os momentos cruciais dessa jornada e, portanto, quais processos internos podem ser melhorados para impactar diretamente na melhoria da experiência do consumidor.  

Essa linha de raciocínio facilita então a percepção dos impactos positivos que a transformação digital trouxe para a empresa. Além disso, quando aliada à metodologia ágil é possível criar testes rápidos, identificar a melhor aposta e trazer os melhores resultados, evitando que o valor dessas iniciativas não fique claro ou restrito a uma área específica.  

O artigo da Forbes, mencionado acima, destacou o que não pode faltar para você colocar a sua estratégia de transformação digital na prática: 

  • Liste as jornadas de consumo mais relevantes para a empresa;  
  • Priorize as jornadas que trazem mais valor para o negócio;  
  • Defina as expectativas e atrele elas às estratégias de execução;  
  • Organize os times ao redor das jornadas de maior prioridade;  
  • Invista em talentos 
  • Adote os princípios ágeis;  
  • Foque na entrega contínua e nas melhorias progressivas 
  • Concentre-se na execução;  
  • Valorize as conquistas.  

5 erros que podem comprometer a transformação digital na sua empresa 

De acordo com a McKinsey, os principais desafios enfrentados pelas empresas brasileiras em relação à transformação digital são:  

  • Criação de um roadmap específico de inovação, que seja ambicioso e consiga envolver diferentes áreas e níveis da empresa, o que serviria de base também para a construção de estratégias digitais. 
     
  • Coleta e análise de dados por meio do uso de softwares apropriados e integrados para que seja possível ter uma visão 360º da jornada de compra do cliente.  

  • Tomada de decisões orientada à dados, incorporando a cultura de dados na organização.  

  • Contratação e retenção de talentos que estejam preparados para um modelo de negócio mais digital e analítico.  

>>Leitura recomendada: Squad ágil – um modelo para aumentar a autonomia e responsabilidade na cultura empresarial

O portal CIO elaborou uma lista elencando alguns passos para evitar que a inciativa de transformação digital da sua empresa falhe. Aqui, nós destacamos os principais:  

1.Centralização do processo em uma única área 

Levando em consideração as alavancas-chaves de valor e as dimensões da empresa que precisam ser consideradas, como já citamos acima, fica claro que concentrar as iniciativas de transformação digital pode ocasionar falhas no processo, ou até mesmo uma quebra de expectativas, já que as mudanças podem não alcançar todo o potencial esperado.  

2. Planejamento em cascata 

A tecnologia se desenvolve em uma velocidade impressionante. Por isso, não é interessante elaborar um plano que vai levar 10 ou 15 anos para ser implementado, porque até lá é muito provável que as necessidades da empresa mudem, que a própria tecnologia já tenha evoluído ou ainda que os responsáveis por esse projeto já tenham mudado.  

Portanto, conte com os valores e frameworks da metodologia ágil para implementar as iniciativas de transformação digital na empresa, para que seja possível entregar valor de maneira contínua, planejando em cima do que já foi feito as melhorias necessárias. Assim, você não vai precisar completar uma centena de fases para conseguir ver o resultado. 

Falando nisso, do ponto de vista da arquitetura de uma solução, adotar os microsserviços pode ser uma ótima opção, já que eles são construídos para serem independentes, escaláveis, dinâmicos e com baixo acoplamento. Além disso, sua implementação pode ser feita em fases, ainda mais se estamos falando de uma migração de monolito para microsserviço 

3.Falha na comunicação 

Por abranger praticamente todos os aspectos da organização é importante ter em mente que haverá um time responsável pelo desenvolvimento das estratégias e análise de resultados, mas que também é necessário comunicar para todos o que está sendo feito e, sobretudo, por quê.  

Isso deixa todos na mesma página e evita qualquer tipo de resistência à adoção de novas tecnologias 

4.Time sem suporte 

Como gestor de um time de transformação digital é importante sempre manter as expetativas alinhadas, equilibrando os interesses da organização com os dos colaboradores do time. Além disso, as prioridades precisam estar sempre claras e de acordo com a estratégia definida. 

5. Não avaliar o impacto causado pelas mudanças 

É por meio de métricas e KPI’s que nós conseguimos avaliar o impacto da transformação digital nas empresas. Essas métricas vão servir tanto para você comprovar os benefícios trazidos, quanto justificar um possível aumento nos investimentos em tecnologia. Ou seja, mantenha esses dados atualizados sempre à mão!  

>>Leitura recomendada: Como fazer um planejamento estratégico de TI eficiente

 

Cultura de transformação digital 

“A cultura come estratégia no café da manhã”, disse uma vez um dos pais da administração, Peter Drucker. Portanto, é interessante quando avaliamos que passamos grande parte do nosso dia pensando e elaborando estratégias sem considerar a cultura organizacional 

De acordo com o estudo da McKinsey sobre transformação digital no Brasil citado acima, a cultura é considerada a barreira número 1 quando o assunto é transformação digital. Portanto, a tendência é que empresas que adotam o desenvolvimento ágil e fomentam iniciativas de inovação consigam incorporar melhor a cultura digital na organização.  

Esse processo envolve a adoção de alguns elementos fundamentais. São eles: 

  • Agilidade para tomada de decisões e no desenvolvimento das iniciativas digitais;  
  • Criação de processos para teste e aprendizado 
  • Interações rápidas e análise de dados;  
  • Experimentação, ou exposição à riscos de forma controlada;  
  • Colaboração interna por meio de equipes multidisciplinares;  
  • Análise de mercado;  
  • Criação de modelos de influência na organização;  
  • Comunicação clara e concisa sobre os planos e estratégias digitais.  

>>Leitura recomendada: Modelo de Tuckman: como construir equipes produtivas

Segundo o Gartner, importante empresa de pesquisas e tendências na área de tecnologia, os principais  drivers  de investimento do ponto de vista da Transformação Digital e, portanto, os principais pontos de atenção para as organizações são: mobilidade, analytics, redes sociais e cloud computing. Investir em conhecimento técnico de ponta nas áreas internas de TI e escolher fornecedores competentes nestas áreas especificamente e em novas tecnologias em geral são ações fundamentais para a condução dos processos de Transformação Digital. É preciso uma base de conhecimento sólida, tanto internamente quanto com parcerias, para suprir as necessidades de evolução tecnológica para competir neste novo cenário

Afirma Edson Kalaf, sócio-diretor da OPUS Software em entrevista ao portal Insper, sobre quais são os pontos de atenção que as empresas precisam ter para conduzir um processo de transformação digital nesse momento. 


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