O uso do Design Thinking em projetos de desenvolvimento de software é uma prática cada vez mais comum nas empresas. Com a complexidade tecnológica adquirida pelos produtos e serviços existentes, oferecer uma experiência simples e intuitiva para os usuários se tornou um grande diferencial. É baseado nos princípios do Design Thinking que organizações como Google e Apple conseguem encantar seus clientes com suas soluções.
Mas você sabe de fato o que é o Design Thinking e como é o seu processo?
O Design Thinking é uma metodologia utilizada para criar soluções inovadoras para problemas complexos, focando nas necessidades reais de um determinado público. A utilização dessa abordagem no desenvolvimento de produtos e serviços contribui para criação experiências de consumo intuitivas e agradáveis. Nesse texto, iremos abordar as etapas do processo do Design Thinking, e mostrar como ele pode ser aplicado por qualquer empresa no desenvolvimento de produtos e serviços inovadores.
O Processo do Design Thinking
A abordagem do Design Thinking pode ser dividida em três etapas principais: Inspiração, Ideação e Implementação. Antes de iniciar processo, é necessário identificar as restrições envolvidas no projeto. São elas:
- Praticabilidade: o que é tecnicamente possível;
- Viabilidade: o que possivelmente se tornará um modelo de negócios sustentável;
- Desejabilidade: o que as pessoas de fato desejam.
O esforço de uma equipe de Design Thinking se baseia em criar soluções que colocam essas 3 variáveis em equilíbrio. É importante deixar claro que o Design Thinking não é um processo linear, e sim um processo iterativo e exploratório. As etapas podem ocorrer simultaneamente, e são vistas mais como planos que se sobrepõem do que passos ordenados.
Etapa 1 – Inspiração
O Design Thinking traz o ser humano como foco do processo de inovação e, para que isso seja possível, é necessário entender profundamente o que de fato as pessoas desejam. A etapa de Inspiração serve para que a equipe de criação obtenha percepções sobre seu público alvo e seus problemas, através da observação e da empatia.
Essas percepções devem ser registradas e irão guiar a equipe no desenvolvimento da solução. É também nessa etapa que se busca compreender os hábitos, dificuldades e comportamentos de seu público alvo. As ferramentas mais comuns de serem usadas nessa etapa são Entrevistas, Shadowing, Personas e Mapa de Jornada do Cliente.
Etapa 2 – Ideação
Através de sessões de brainstorming guiadas pelos registros e observações sobre da fase anterior, a equipe levanta diversas possíveis soluções para o problema em questão. Para que a dinâmica ocorra da melhor forma, é importante que cada membro traga suas ideias e participe efetivamente. Nessa fase não existem respostas certas e erradas, e o ponto de vista de uma pessoa, por mais inusitado que pareça, pode gerar insights para a criação de soluções fora da caixa.
O conjunto de ideias é avaliado pela própria equipe, e as melhores são selecionadas para serem testadas através de prototipação. Os protótipos criados devem ser expostos para usuários reais, que irão fornecer valiosos feedbacks sobre o que funciona e o que não funciona nessa ideia. Esse aprendizado validado em campo servirá como insumo para o desenvolvimento de novas soluções, melhores que as anteriores. A cada iteração, o time terá a oportunidade de testar novas hipóteses e obter novas percepções e ideias de soluções para o usuário.
Etapa 3 – Implementação
Na fase de implementação ocorre o planejamento de como transformar as premissas validadas na etapa anterior em planos de ação concretos, e atingir uma realidade esperada. Nesse momento são criados modelos de negócios e mecanismos para mensurar o impacto da solução no contexto da organização.
O processo não acaba após a fase de implementação. Como já foi ressaltado, o Design Thinking trata-se de um processo iterativo e de evolução contínua. Com uma solução em campo, é hora de mensurar os resultados, registrar os aprendizados, e reiniciar o ciclo de desenvolvimento. A cada ciclo, novas descobertas serão feitas, novas ideias serão levantadas e testadas, contribuindo para o desenvolvimento de uma solução cada vez melhor.
Nossa experiência na Opus Software
O Design Thinking é centrado em entender de fato as necessidades dos usuários e testar diversas ideias antes de implementar uma solução preferível. Desenvolver software é uma atividade complexa, e não podemos nos dar ao luxo de construir algo sem valor para o usuário, certo? É importante que as etapas do Design Thinking sejam percorridas, como forma de validar em campo as premissas de valor de uma solução, e consequentemente desenvolver um produto que agregue valor.
Aqui na Opus, oferecemos aos nossos clientes o Sprint Zero. Baseado na abordagem do Design Thinking, o Sprint Zero contribui para reduzir as incertezas e solidificar a visão da solução desejada. Combinando um trabalho de investigação, análise e recomendação, nossa equipe conduz uma série de workshops com o objetivo de trazer melhorias e inovações em termos de funcionalidades, usabilidade e necessidades técnicas do projeto. Como resultante da dinâmica, são desenvolvidos mockups de alta fidelidade das telas e documentos técnicos do projeto.
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